Cobre
Instruções para paciente
PALAVRAS CHAVESCupremia
Doença de Wilson
ÁREA
TOXICOLOGIA INDUSTRIAL
CONDIÇÕES
- Soro.
VOLUME RECOMENDÁVEL
- 1,0 mL.
TEMPO DE JEJUM
- Jejum não obrigatório.
QUESTIONÁRIO
- Informar se é exposto ocupacionalmente.
- Informar se faz uso de algum medicamento.
- Informar se há suspeita da Doença de Wilson.
- Informar se a paciente é gestante.
INSTRUÇÕES
- Aos sábados e feriados a coleta deste exame é realizada até as 10 horas.
OUTROS LABORATÓRIOS
- Solicitar o tubo específico para coleta de metais (tubo vacuette 6 mL, tampa branca e
sem aditivo).
COLETA
- Coletar em tubo específico para coleta de metais (tubo vacuette 6 mL, tampa branca e sem
aditivo).
Mantê-lo na posição vertical, tampado, durante 2 horas em estufa ou banho-maria a 37 °C.
- Após esse período, e após a completa retração do coágulo, centrifugar a amostra por 15
minutos.
- Transferir o soro apenas para o tubo de transporte convencional fornecido pelo Instituto
Hermes Pardini, sem a utilização de pipetas e ponteiras (verter diretamente o soro do tubo
de coleta para o tubo de transporte).
- Tampar o tubo de transporte e enviar.
. Recomendações:
- Se houver outros exames, coletar primeiro as amostras para metais.
- O contato do sangue com metais, vidro, borracha, poeira e alguns
tipos de plásticos (polietileno), podem contaminar a amostra.
- O tubo de coleta do kit (retirar) é inerte, portanto é esperado uma demora no
fenômeno da coagulação e retração do coágulo, principalmente em
dias frios.
- Não é necessária a homogeneização dos tubos após a coleta, pois
estes não possuem ativador de coágulo.
- Não centrifugar a amostra até se observar a completa retração
do coágulo, pois pode haver a formação de fibrina, que retém o soro e
impedem a sua transferência.
- Se houver formação de fibrina, não introduzir ponteiras ou qualquer
outro objeto no interior do tubo, pois este procedimento pode gerar a
contaminação da amostra.
- Não utilizar luvas de látex ao manipular amostras e materiais para
análises de elementos como o Alumínio, para evitar contaminação da amostra.
A manipulação das amostras deve ser realizada com luvas de plástico sem talco.
CONSERVAÇÃO
- Até 5 dias refrigerado entre 2 e 8 ºC.
CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO
- Amostra enviada em tubo impróprio para coleta de metais.
COMENTÁRIOS
O cobre sérico é utilizado juntamente com o cobre urinário e a
ceruloplasmina no diagnóstico da Doença de Wilson, na monitorização de
pacientes em nutrição parenteral total ou enteral, no diagnóstico
diferencial da cirrose biliar primária, da colangite esclerosante
primária e na avaliação da deficiência ou intoxicação por cobre.
Cobre sérico alto e ceruloplasmina alta são encontrados na intoxicação
por cobre, cirrose biliar primária e colangite esclerosante primária
. Cobre sérico baixo é encontrado na Doença de Wilson, desnutrição e
Doença de Menkes (doença de herança recessiva, ligada ao cromossomo
X). O uso de estrógenos também eleva a ceruloplasmina e o cobre
sérico, como observado em pacientes em uso de anticoncepcionais orais
e grávidas. O cobre sérico se eleva durante o uso de ácido valpróico,
carbamazepina, fenobarbital e fenitoína. Pode ser baixo nas situações
de hipoproteinemia (síndrome nefrótica, má-absorção, desnutrição). No
caso de avaliação ocupacional, a interpretação dos resultados fica
a critério médico, já que não está determinado o Índice Biológico
Máximo Permitido (IBMP), pela NR-7.